terça-feira, 23 de novembro de 2010

Venda da Novell e o projeto OpenSuse

Como já foi noticiado desde o dia 22/11 a Novell, uma das maiores fornecedoras de Linux Corporativo (Suse Linux Enterprise) e especialista em Sistemas para Redes de Computadores, está sendo adquirida pela Attachmate.

Maiores detalhes aqui.

E o que o OpenSuse tem a ver com isso?
OpenSuse é um projeto comunitário em que milhares de programadores, designers, tradutores e diversos outros contribuidores colaboram com seu tempo e esforço sem nenhum retorno financeiro. Porém a Novell colabora com o projeto porque obtém retorno desse trabalho. Base do Suse Enterprise é o OpenSuse. A relação é semelhante ao RedHat/Fedora. O dinheiro investido pela Novell serve para produção de camisas, DVDs, hospedagem dos serviços, realização de conferências etc.

O que pode acontecer?
A Attachmate já se pronunciou oficialmente afirmando que não há mundaça na relação Suse/OpenSuse, conforme esse link.
Caso essa promessa não se cumpra, a comunidade pode seguir com as próprias pernas, talvez sinta um pouco de dificuldades no início, mas continuará viva. Tenha em mente que o OpenSuse não vai morrer.

Saiba mais aqui.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Slideshow de Papel de Parede para OpenSuse 11.3

Neste artigo falarei do Crebs (Create Background Slideshow) uma aplicação escrita em Python/GTK para criar slideshow de papéis de parede para o Gnome.



Seu uso é bastante simples, basta selecionar as imagens, definir o tempo de transição, escolher um nome para refência do papel de parede, e clicar em confirmar (um v verde). Automaticamente seu papel de parede é alterado e seu slideshow já está funcionando.

Para instalar essa aplicação em seu Desktop OpenSuse, basta clicar no ícone do 1-ClickInstall abaixo e divirta-se.




Esse pacote está disponível tanto para 32 bits como para 64 bits.
Maiores detalhes sobre o software em http://www.obfuscatepenguin.net/crebs/

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Calem a boca, Nordestinos!


Por José Barbosa Junior

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

GnoMenu para OpenSuse 11.3

Continuando minha experiência de migração do Fedora para OpenSuse, acabo de disponibilizar os pacotes do GnoMenu para OpenSuse 11.3 (32 e 64 bits). Para instalar é só clicar no ícone do OneClickInstall abaixo.



Para quem não conhece, o OneClickInstall é um modelo de instalação de pacotes do OpenSuse de forma que, através do próprio navegador Web você consiga instalar pacotes de maneira simples e prática. O arquivo (.ymp - Yast MetaPackage) se responsabiliza por adicionar os repositórios necessários e instalar os pacotes. Quem se responsabiliza pelo conhecimento necessário na criação do pacotes e do arquivo ymp é o desenvolvedor do programa e não o usuário.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Migrando Fedora para Opensuse part4

Neste post falarei sobre dois aplicativos que usava bastante no Fedora e continuo usando no OpenSuse. Dropbox e GnoMenu.

Dropbox não é bem um aplicativo, mas um serviço de disco virtual que uso para compartilhar meus documentos entre computadores diferentes. Também pode ser usado para realizar Backups. Para instalá-lo no OpenSuse basta instalar o pacote dropbox disponível no Gerenciador de Software. No fedora eu tinha que baixar o pacote direto do site. Ponto para o OpenSuse. Mais informações sobre o serviço em http://www.dropbox.com

Gnomenu é um menu alternativo para o Gnome, com alto nível de personalização e bem interessante. Uso-o há algum tempo e sempre achei melhor do que os concorrentes. Criei um pacote dele para o OpenSuse. Clique aqui para baixar. Após a instalação, clique com o botão direito na barra de tarefas e clique em "Adicionar ao painel". Procure pelo item GnoMenu. Essa versão é para intel/amd 64 bits (arch x86_64). Em breve disponibilizo a versão para 32 bits.
Mais informações sobre GnoMenu em https://launchpad.net/gnomenu

Por enquanto é só pessoal. Até a próxima.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Migrando Fedora para Opensuse part3

De volta ao trabalho, vamos para a terceira parte do nosso artigo. Conforme havia anunciado, vamos falar agora da instalação de alguns pacotes bem comuns, como plugins do java e do flash, codecs de vídeos, Google Chrome e Adobe Reader. Todos esses pacotes estão disponíveis através dos repositórios listados no artigo anterior.

Os codecs de vídeos estão disponíveis através dos pacotes gstreamer disponíveis na distro. O mesmo ocorre com o flash que possui o pacote (flash-player). Existem duas versões de java disponíveis: A versão da sun (java-1_6_0-sun e java-1_6_0-sun-plugin) e a versão do openjdk (java-1_6_0-openjdk e java-1_6_0-openjdk-plugin). Escolha a sua favorita e instale-a. Instale o pacote chromium para navegar pelo Google Chrome e acroreader para usar o Adobe Reader 9.

Nessa questão não vejo muita diferença entre o OpenSuse e as distros Ubuntu e Fedora. Todas disponibilizam esses programas através de seus próprios repositórios ou de repositórios desenvolvidos pela comunidade, enfim, a única preocupação é encontrar o repositório que possui o pacote desejado, que como vimos no capítulo anterior, é uma vantagem do OpenSuse.

Em breve, mais novidades nessa trajetória.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Migrando Fedora para Opensuse part2

Reeditando este artigo, seguindo dica de um comentário, resolvi enxugar a lista de repositórios, evitando que problemas com as diferentes versões de pacotes disponíveis em repositórios diversos possam gerar problemas.

Continuando o artigo, seguem alguns mais tópicos

2.1 Yast
Quem já usou o Suse/OpenSuse em algum momento já deve conhecer o Yast, para quem não conhece, ele é uma ferramenta de configuração do sistema, como o Painel de Controle do Windows, sendo ponto único para as ferramentas de configuração de Hardware, instalação de Software, Administração de Serviços e Contas de Usuários etc. Acho esse modelo melhor do que diversas ferramentas soltas, como o system-config-etc do Fedora/RedHat. Suas ferramentas são módulos que podem ser removidos/adicionados/substituidos sem alterar o ponto central de configuração.

2.1 Repositórios
Configuração de Repositórios extras no OpenSuse é muito legal. Ele já traz um serviço de busca por repositórios da comunidade de forma que pelo próprio Yast2 é possível adicionar/remover repositórios. Não é necessário uma única intervenção por linha de comando. Para usuários menos experientes, isso é ótimo.

Segue a lista dos repositórios que adicionei em minha instalação:

name=Repositório principal (NON-OSS)
baseurl=http://download.opensuse.org/distribution/11.3/repo/non-oss/
name=Repositório principal (OSS)
baseurl=http://download.opensuse.org/distribution/11.3/repo/oss/
name=Repositório principal (Contrib)
baseurl=http://download.opensuse.org/repositories/openSUSE:/11.3:/Contrib/standard/
name=Repositório principal de atualização
baseurl=http://download.opensuse.org/update/11.3/
name=Packman Repository
baseurl=http://ftp.uni-erlangen.de/pub/mirrors/packman/suse/11.3/

Instalação de Programas
O módulo do Yast para Gerenciamento de Software é muito semelhante ao Package-Manager do Fedora, sendo que para que já usa não terá nenhum problema para operar essa ferramenta. Uma pequena diferença fica por conta do solver, um script responsável por resolver os problemas de conflitos de dependências de pacotes. Ele permite maior administração por parte do Administrador do Sistema que pode inclusive ignorar os problemas detectados e manter o ambiente inconsistente. Não acho que isso seja bom para usuários menos experientes. Para usuários mais avançados, existem outras formas de fazer isso. Na minha avaliação, ponto para o Fedora nesse aspecto.

CompizFusion / Sax2

Infelizmente nessa versão, 11.3, o Sax2 ficou de fora. Sax2 é uma ferramenta de configuração de vídeo, e eu achava o diferencial do OpenSuse. Sempre senti falta de uma ferramenta a altura nas outras distros. De qualquer forma, não tive nenhum problema com configuração de vídeo em meu desktop. O hardware foi detectado e não precisei configurar nada, da mesma forma foi com Fedora e Ubuntu. Quanto ao CompizFusion, o OpenSuse já vem com um módulo de configuração dos Efeitos da Área de Trabalho com alguns recursos a mais que Fedora e Ubuntu. Ainda assim é menos completo do que o compizconfig-settings. De qualquer forma, gostei dessa ferramenta, que já vem integrada ao sistema, não é necessário instalar pacotes adicionais para configurar alguns efeitos extras. Ponto para o OpenSuse.

Ao final desse artigo, avalio o OpenSuse, até aqui como um Desktop muito bom, com algumas vantagens em relação ao Ubuntu e ao Fedora, e algumas outras, de forma que deixo os 3 num mesmo nível. No próximo artigo falarei sobre a instalação de plugins e codecs (Java, Flash e Vídeos) Google Chromium e Adobe Reader.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Migrando de Fedora para Opensuse

Já algum tempo recebi venho analisando os avanços do OpenSUsE, mas agora resolvi instalar e usar essa grande distro, e começarei a relatar numa série de artigos minha experiência na migração do Fedora para ela.

Incialmente devo dizer que odeio esse modelo de atualização adotado pela distro em que ele baixa e instala cada pacote. Na maioria das outras distros, primeiro baixa-se todos os pacotes para depois instalá-los. Os riscos de gerar uma incosistência no sistema são bem menores dessa forma. Porém há uma maneira simples de solucionar esse problema:

Como root, edite o arquivo /etc/zypp/zypp.conf

Pesquise pela linha com o valor "commit.downloadMode"
Remova o comentário e altere seu valor para "DownloadInAdvance" , sendo que a linha deve ficar assim:

commit.downloadMode = DownloadInAdvance


Dessa forma, durante a atualização ou instalação de pacotes, primeiro é feito o download de todos os arquivos para depois iniciar a instalação dos mesmos.

Por hoje, fico por aqui, em breve mais relatos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

À NAÇÃO

Em uma democracia nenhum poder é soberano.

Soberano é o povo.

É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.

Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.

Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetidas em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.

O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.

Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.

O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.

Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão.

A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.

É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa.

Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo.

Mesmo quando acusaram sem provas.

Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta.

Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.

A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos.

Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante.

O Brasil passou por uma grande transformação.

Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.

Ninguém nos afastará desse caminho.

Viva o povo brasileiro.


Autor Desconhecido.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como usar transição de imagens como Papel de Parede no Gnome.

Uma novidade que só há poucos dias eu descobri. É possível usar várias imagens sequenciais como papel de parede no Gnome 2.28

Assim, resolvi criar um script que cria um arquivo xml responsável por configurar esse SlideShow.

Baixe o script aqui.


Salve o script a altere suas as permissões para execução.

Agora, crie uma pasta contendo todas as imagens que deseja usar. Essas imagens devem estar em formato Jpeg e a extensão deve ser .jpg (assim mesmo em minúsculo). Isso é uma limitação desse script e não do Gnome.

Agora, basta executar o script, a partir de um terminal, dentro do diretório com as imagens. Depois é só curtir seu novo e bacana papel de parede.

Até o próximo post!